Este fim de semana consegui completar meu album da Copa. Fui visitar meus pais em Campinas e aproveitei para ir ao centro trocar as ultimas duas figurinhas que faltavam: 430 e 440, duas do Paraguai.
Para alguns, o album é uma besteira. Desperdício de dinheiro e de tempo. Brincadeira de criança rica ou de adulto sem nada para fazer. Particularmente, vejo totalmente diferente. Para nós adultos, é um passa-tempo, um hobby. Uma forma de se envolver ainda mais com a Copa, analisando os times, vendo quem são os jogadores. Além disto, permite a confraternização. Quantas pessoas eu conheci dentro e fora da empresa trocando figurinhas. Era muito engraçado e divertido ver alguns gerentes e diretores parando nas mesas para trocar figurinhas. As planilhas de excel pra lá e prá cá com as listas de repetidas e as que faltavam. Sob o meu ponto de vista, vale os pouco mais de R$ 100 gastos. Fora que é um trofeu, para guardar e mostrar para os filhos. Já tenho dois, 2006 e 2010.
Para as crianças, além da diversão é uma excelente forma de educação. Colecionando figurinhas, podem aprender o valor do dinheiro, da oferta e da demanda por determinados jogadores ou simbolos (as prateadas). Aprendem como se relacionar em busca do que querem (trocando as repetidas) e os pais podem passar ainda alguns valores eticos e morais como não explorar os amigos trocando N por uma, por exemplo.
Olhando sob o ponto de vista da educação infantil, duas situações dentre outras me chamaram a atenção. A mais recente foi no domingo em Campinas. Havia um adulto que tinha centenas de figurinhas na praça e estava "trabalhando" nas trocas. Eram no minimo duas figurinhas para cada uma. Eu, particularmente, não troquei nenhuma com ele, embora tenha acessado outro senhor mais tarde quando faltavam apenas 3 figurinhas para o album da minha prima. Em um determinado momento, uma criança estava passando a lista para ele e selecionou 24 figurinhas. Então ele disse: "Bem, eu tenho 24 das que voce precisa, então você precisa me dar 48". Imediatamente o garoto comentou a contar suas repetidas e o pai interveio: "Filho, você quer mesmo fazer esta troca? Você quer dar 48 figurinhas suas em troca de 24? Você acha justo isto? Olha quanta gente trocando 1 X 1 ou apenas ajudando outras pessoas". Então o filho disse que não queria mais trocar e pai e filho foram em busca de outras pessoas.
Em outra situação ilustrativa, conheci um garoto de 11 anos que tendo melhores condições financeiras que a média, completou seu album rapidamente investindo uma soma consideravel de dinheiro. Acabou com centenas de figurinhas repetidas. O que ele fez? Foi para a escola e começou a negociar as figurinhas de acordo com a demanda dos amigos e colegas. Arrecadou por volta de R$ 200 na negociação. Depois ele gastou este dinheiro como? Ele doou o dinheiro para uma instituição de caridade.
Álbum agora, daqui a 4 anos, Copa do Mundo no Brasil. Completarei meu terceiro album seguido, sem precisar recorrer diretamente a Panini.
Para alguns, o album é uma besteira. Desperdício de dinheiro e de tempo. Brincadeira de criança rica ou de adulto sem nada para fazer. Particularmente, vejo totalmente diferente. Para nós adultos, é um passa-tempo, um hobby. Uma forma de se envolver ainda mais com a Copa, analisando os times, vendo quem são os jogadores. Além disto, permite a confraternização. Quantas pessoas eu conheci dentro e fora da empresa trocando figurinhas. Era muito engraçado e divertido ver alguns gerentes e diretores parando nas mesas para trocar figurinhas. As planilhas de excel pra lá e prá cá com as listas de repetidas e as que faltavam. Sob o meu ponto de vista, vale os pouco mais de R$ 100 gastos. Fora que é um trofeu, para guardar e mostrar para os filhos. Já tenho dois, 2006 e 2010.
Para as crianças, além da diversão é uma excelente forma de educação. Colecionando figurinhas, podem aprender o valor do dinheiro, da oferta e da demanda por determinados jogadores ou simbolos (as prateadas). Aprendem como se relacionar em busca do que querem (trocando as repetidas) e os pais podem passar ainda alguns valores eticos e morais como não explorar os amigos trocando N por uma, por exemplo.
Olhando sob o ponto de vista da educação infantil, duas situações dentre outras me chamaram a atenção. A mais recente foi no domingo em Campinas. Havia um adulto que tinha centenas de figurinhas na praça e estava "trabalhando" nas trocas. Eram no minimo duas figurinhas para cada uma. Eu, particularmente, não troquei nenhuma com ele, embora tenha acessado outro senhor mais tarde quando faltavam apenas 3 figurinhas para o album da minha prima. Em um determinado momento, uma criança estava passando a lista para ele e selecionou 24 figurinhas. Então ele disse: "Bem, eu tenho 24 das que voce precisa, então você precisa me dar 48". Imediatamente o garoto comentou a contar suas repetidas e o pai interveio: "Filho, você quer mesmo fazer esta troca? Você quer dar 48 figurinhas suas em troca de 24? Você acha justo isto? Olha quanta gente trocando 1 X 1 ou apenas ajudando outras pessoas". Então o filho disse que não queria mais trocar e pai e filho foram em busca de outras pessoas.
Em outra situação ilustrativa, conheci um garoto de 11 anos que tendo melhores condições financeiras que a média, completou seu album rapidamente investindo uma soma consideravel de dinheiro. Acabou com centenas de figurinhas repetidas. O que ele fez? Foi para a escola e começou a negociar as figurinhas de acordo com a demanda dos amigos e colegas. Arrecadou por volta de R$ 200 na negociação. Depois ele gastou este dinheiro como? Ele doou o dinheiro para uma instituição de caridade.
Álbum agora, daqui a 4 anos, Copa do Mundo no Brasil. Completarei meu terceiro album seguido, sem precisar recorrer diretamente a Panini.
onde há postos de troca na cidade de campinas??? faltam 3 para omeu priminho..
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