House Minority Leader Lawrence F. Cafero Jr., R-Norwalk, pictured standing, far right, speaks while colleagues Rep. Barbara Lambert, D-Milford and Rep. Jack F. Hennessy, D-Bridgeport, play solitaire Monday night as the House convened to vote on a new budget. (AP) The guy sitting in the row in front of these two.....he's on Facebook, and the guy behind Hennessy is checking out the baseball scores. These are the folks that couldn't get the budget out by Oct. 1, and are about to control your health care, cap and trade, and the list goes on and on. This is just one of their 3-DAY WORK WEEKS (salary is about $179,000 per year).
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Why S&P downgraded the US
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Juros baixos até 2013
Após o anuncio do FED, o mercado acionário americano reagiu em forte movimento de baixa. Os agentes estavam aguardando um novo afrouxamento monetário. Como não veio, a resposta imediata foi vender. Entretanto, o FED vez duas alterações/inclusões muito significativas no comunicado:
1) Substituiu o termo “extended period” por “through mid-2013”. “The Committee currently anticipates that economic conditions -- including low rates of resource utilization and a subdued outlook for inflation over the medium run -- are likely to warrant exceptionally low levels for the federal funds rate at least through mid-2013.”
2) Inclusão: “The Committee discussed the range of policy tools available to promote a stronger economic recovery in a context of price stability. It will continue to assess the economic outlook in light of incoming information and is prepared to employ these tools as appropriate.”
Ou seja: os juros continuarão baixos até 2013 e o “arsenal” do FED está pronto para ser usado, seja lá o que isto signifique (“range of policy tools available”).
Depois disto o BRL saiu as 15:22 (7 minutos depois do anuncio do FED) de 1,64 para 1,59 e o IBOVESPA fechou em alta de 5,1%. Tanto EUR quanto GBP ganharam força contra o USD. A curva de juros também reagiu 14bps após Jan/13 atingir mínima em 11.76% às 15:42 com ultimo negocio a 11.9%. A Treasury para 10 anos chegou na mínima a 2,03%.
Conclusão: Em minha opinião, o USD seguirá fraco. Minha leitura é que a recuperação continuará lenta, porém gradual. Os Bancos Centrais estão comprometidos em evitar uma recessão. Os mercados acionários conseguiram respirar um pouco mas não estão imunes a novas quedas. Já o mercado está bastante dividido entre uma situação de crescimento lento, USD fraco e commodities e bolsa para cima e um cenário de economias americana e européia muito fracas, com pouca melhora no mercado de trabalho e uma demanda incapaz de evitar uma queda nos preços das commodities.
sábado, 6 de agosto de 2011
Uma semana para entrar para a história
06 de agosto de 2011
A primeira semana de agosto entrou para a historia. A disputa politica envolvendo democratas e republicanos quase paralisou os EUA. A principal potencia mundial viu-se a beira do default. Aos 45 do segundo tempo, o aumento do teto do endividamento foi aprovado e a nação americana pode respirar pelo menos por mais algum tempo. Mas os desafios para a redução do déficit público são imensos.
Em resposta a aprovação, Fitch e Moody’s ratificaram o triple A americano, mas a ultima colocou a divida sob perspectiva negativa. A S&P já havia se movimentado no primeiro semestre e alertou que qualquer coisa menor que USD 4 tri poderia levar o EUA ao rebaixamento. Ninguém acreditava que fosse possível, mas na sexta-feira, cinco de agosto de 2011, a principal agencia de risco do mundo rebaixou, pela primeira vez na história, a divida soberana dos EUA para AA+. Como o mundo reagirá a esta nova situação? Na pratica pode não mudar muito com os títulos americanos ainda sendo considerados de risco zero pelos investidores. O efeito pode ser muito mais psicológico. As consequências começarão a ser vistas quando os mercados asiáticos abrirem na segunda-feira. É um momento único na historia.
Na Europa a situação fiscal não é muito melhor. Investidores exigem cada vez mais rendimento de Espanha e Italia. Mesmo com o sucesso da captação espanhola na semana os mercados não se animaram. A situação fiscal na Europa exigirá anos e muito sangue.
Neste cenário as bolsas despencaram, lembrando os piores momentos da crise de 2008. Vendas generalizadas foram vistas em todo o mundo. Em tempo de crise, os investidores correm para o USD, mas desta vez isto não aconteceu. O impacto no mercado de divisas foi mínimo o que deixa os agentes ainda mais confusos.
Como disse Warren Buffett “Seja cuidadoso quando os outros forem gananciosos e ganancioso quando os outros forem cuidadosos”. São em momentos de crise onde encontramos as melhores oportunidades. Se eu achava que algumas empresas estavam baratas agora algumas delas estão uma pechincha. Hora de realocar parte do portfolio pessoal de CDI para a Bolsa.
É necessário muito sangue frio para comprar algo em baixa, mas continuo confiante nas empresas brasileiras ainda que o risco de uma nova recessão tenha aumentado. De qualquer modo, considero a bolsa brasileira ainda o melhor investimento dentro do nosso horizonte de médio prazo.
Nenhuma alteração foi feita em nossa carteira, exceto pelo aumento de nossa posição em Bradesco na primeira semana de agosto. Nossa carteira atual: 20% em LUPA3, 18,5% em CSNA3, 18,5% em CIEL3, 14% em OGXP3, 13,5% em CREM3, 7% em BBDC4 e 7% em POSI3.
Paralelamente montamos algumas estratégias com opções apostando em uma recuperação no curto prazo. Além disto, nossa posição em LUPA3 está alugada a uma taxa de 12% ao ano. Repetindo o que disse em nosso ultimo relatório: “A história nos ensina que nos momentos de pessimismo e crise é onde se encontram as melhores oportunidades. Continuaremos a comprar ações de empresas sólidas ou com boas perspectivas para os próximos anos”.
Bruno Massera
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Bolsa e Consumo
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Espanha e Itália sob ataque
Particularmente não acredito nisto. Acredito que a situação Italiana seja ainda um pouco pior que a espanhola mas ambas são gerenciáveis. A relação divida/PIB na Espanha está abaixo de 70% e o governo tem adotado medidas duras para reduzir o déficit que continua alto mais em uma trajetória de queda. Mas e quanto a capacidade do Reino da Espanha de financiamento? Em minha opinião os custos subiram consideravelmente no curto prazo muitos mais por questões especulativas que estruturais. Os investidores forçam até onde podem para ver até onde as autoridades européias podem ir. E digo, elas podem ir longe, se quiserem. Com baixa liquidez em virtude das férias, os movimentos se tornam mais acentuados. Hoje a Espanha completará a única captação no mês de agosto e mesmo com as taxas em níveis recordes (acima de 6% para 10 anos), acredito que a demanda superará a oferta mesmo porque os 12 bancos que participam da emissão são obrigados a comprar cada um 3%, ou seja, 66% do total estão garantidos. Destes, 7 são espanhóis.
Mas e a economia espanhola com uma taxa de 20% de desemprego não está em maus lençóis? Sim e não. Historicamente a taxa de desemprego na Espanha é alta. Em 2008, quando estudava e morava lá pude entender um pouco melhor que a cultura, a família e a economia espanhola suportam taxas de desemprego mais altas. É claro que 20% preocupam mas não é o fim do mundo, ainda mais quando as ultimas estatísticas mostram melhora na margem neste indicador. Por outro lado, a Espanha tem uma economia bastante diversificada com grandes bancos e empresas muito internacionalizadas. Eu diria que eles se aproveitaram muito bem dos anos de vacas gordas para se espalharem pelo mundo.
Mas e os problemas políticos? Verdade. Zapatero perdeu a maioria no Congresso e convocou eleições antecipadas. Vimos como recentemente a política pode influenciar na economia pelo que aconteceu nos EUA. Certamente o governo perde agilidade e capacidade de atuação mas a sociedade não deixará de avançar nos temas essenciais até o final do ano.
Deste modo, considero este ataque especulativo à Espanha e Italia como passageiros. Continuaremos presenciando problemas quanto a situação fiscal na Europa sobretudo nos países periféricos mas em 2011 a chance de default por parte destas duas economias é mínima. O BCE, por sua vez, deve dar uma pausa na subida de juros frente a desaceleração na recuperação da demanda mundial. Logo, continuo trabalhando com um EUR valorizado frente ao USD até o final deste ano. Oscilações são, obviamente, naturais e esperadas.
Nos EUA, o USD seguirá fraco e os juros baixos. A economia não consegue deslanchar. Entretanto a Treasury para 10 anos abaixo de 2,7% me parece um pouco exagerada ainda que exista uma grande possibilidade do FED manter os juros baixos até final de 2012.
O BRL seguirá forte até o final do ano entretanto é difícil mensurar como nossa moeda se ajustará em um cenário de retirada de estímulos nos EUA e uma recuperação mais forte da economia americana. A tendência natural da moeda brasileira face a estrutura micro e macroeconômica é de desvalorização. É como lutar contra a gravidade. Você não pode vê-la, mas ela existe e você sabe que no final, não pode vencê-la. São as leis da natureza. Precisamos ser cuidadosos na crença que o BRL seguirá valorizando ininterruptamente. Lembremos de 2008 quando o BRL estava próximo deste patamar e os agentes acreditavam que a moeda seguiria valorizando e as apostas vendidas seguiram crescendo. Os fluxos internacionais secaram, o credito barato sumiu e o BRL explodiu. Hoje as condições são outras mas a historia nos ensina a ter cautela.
Para fechar com um trecho do texto do Belluzzo de ontem no valor: “A racionalidade microeconômica, é verdade, só realiza seus desígnios enquanto mergulhada no “consenso altista” que induz os protagonistas privados a acreditar na valorização continuada da taxa de câmbio. Diria um keynesiano de boa cepa que no mercado de câmbio brasileiro as expectativas altistas são largamente predominantes ... Os surtos eufóricos de liquidez fácil e de endividamento externo – acompanhado de elevação dos preços dos ativos (inclusive câmbio) – são seguidos de “crise de confiança” e ajustamento recessivos. Infelizmente, os movimentos de capitais são e sempre foram pró-cíclicos, para desgosto dos que acreditam em Papai Noel ou em modelos mais tolos do que inúteis.”