Hoje (19/10), ao chegar em casa após um dia cansativo de treinamento, vejo a noticia de que o governo resolveu taxar a entrada de capital estrangeiro para investimentos em bolsa e renda fixa. A aliquota será de 2% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) logo na entrada do dinheiro.
Se bem entendi, se o investidor trouxer R$ 100 (já covertidos) deixa R$ 2 para o governo. Considerando que as taxas de juros no mundo estão abaixo de 1% ao ano nas principais economias (1% na Europa, 0,5% na Inglaterra e 0,25% nos EUA), esta aliquota é um pesado desincentivo para "especular" com o Brasil. Agora, se o estrangeiro vem com a intenção de médio e longo prazo, estes 2% não são nada. Continuarão vindo ainda que mais lentamente.
Particularmente, não gosto deste tipo de medidas. Ora isenta o capital estrangeiro. Ora o taxa. Começa a vir muito, eleva imposto e assim vai "brincando" com os investidores estrangeiros, que de bobos não têm nada. Uma hora eles se enchem e saem correndo do Brasil. Se levarem USD 20 bilhões como no ano passado, a bolsa vai lá para os 30 mil pontos. Claro que exagerei um pouco na análise, mas em linhas gerais é este problema de imagem, credibilidade e desconfiança que estes tipos de medidas geram. Nunca se sabe o que o governo brasileiro pode fazer. De uma hora para a outra pode mudar tudo.
A justificativa do Mantega foi a seguinte: "Há um excesso de aplicações de estrangeiros e nós não queremos ver uma bolha se formando na bolsa". O mais estranho é que na sexta o Lula afirmou: "Estou há três dias viajando. Vou voltar no final de semana e não tem nenhuma previsão de fazer qualquer taxação em lugar nenhum". Quem acredita ainda neste governo? Ou neste país?
Veremos se no curto prazo o governo terá "exito". Frear a forte apreciação do real e evitar a formação de uma bolha(?). Se depender do after market de hoje com recorde de negociação é provavel que o governo consiga algo no curto prazo. Os próximos pregões dirão. E eu vou estar viajando.
Se bem entendi, se o investidor trouxer R$ 100 (já covertidos) deixa R$ 2 para o governo. Considerando que as taxas de juros no mundo estão abaixo de 1% ao ano nas principais economias (1% na Europa, 0,5% na Inglaterra e 0,25% nos EUA), esta aliquota é um pesado desincentivo para "especular" com o Brasil. Agora, se o estrangeiro vem com a intenção de médio e longo prazo, estes 2% não são nada. Continuarão vindo ainda que mais lentamente.
Particularmente, não gosto deste tipo de medidas. Ora isenta o capital estrangeiro. Ora o taxa. Começa a vir muito, eleva imposto e assim vai "brincando" com os investidores estrangeiros, que de bobos não têm nada. Uma hora eles se enchem e saem correndo do Brasil. Se levarem USD 20 bilhões como no ano passado, a bolsa vai lá para os 30 mil pontos. Claro que exagerei um pouco na análise, mas em linhas gerais é este problema de imagem, credibilidade e desconfiança que estes tipos de medidas geram. Nunca se sabe o que o governo brasileiro pode fazer. De uma hora para a outra pode mudar tudo.
A justificativa do Mantega foi a seguinte: "Há um excesso de aplicações de estrangeiros e nós não queremos ver uma bolha se formando na bolsa". O mais estranho é que na sexta o Lula afirmou: "Estou há três dias viajando. Vou voltar no final de semana e não tem nenhuma previsão de fazer qualquer taxação em lugar nenhum". Quem acredita ainda neste governo? Ou neste país?
Veremos se no curto prazo o governo terá "exito". Frear a forte apreciação do real e evitar a formação de uma bolha(?). Se depender do after market de hoje com recorde de negociação é provavel que o governo consiga algo no curto prazo. Os próximos pregões dirão. E eu vou estar viajando.