"Com 100.000,00 Reais para investir diante do atual cenário econômico brasileiro, qual a melhor opção?"
Esta foi a pergunta de um leitor do blog. Primeiro gostaria de agradecer por acompanhar os artigos publicados e em segundo pela oportunidade de expor minha opinião.
Resposta à pergunta: DEPENDE. De que? Essencialmente de três coisas: objetivo, prazo e tolerância a risco. Poderíamos trabalhar com estas três variáveis centenas de opções de portfólio, mas vou tentar resumir em duas estratégias: uma mais arriscada e outra mais conservadora. Se o leitor ou alguém quiser algo mais especifico, basta me procurar à exemplo de outros que me procuram agtravés do email (bruno.massera@gmail.com).
Os juros brasileiros estão caindo (hoje em 10,25 com expectativa de cortes já a partir da próxima reunião do COPOM na semana que vem). Como não sabemos até onde vão estes cortes, qual é o novo patamar dos juros, etc, é razoável mantermos ainda posição pós-fixada (atrelada ao CDI). Por questões de liquidez, sugiro 15% em CDBs pós-fixados de bancos de primeira linha. Outros 15% em algum fundo de investimento com uma carteira exposta a títulos de divida privada (debêntures, nossas promissórias, etc) que conseguem pagar acima de 100% do CDI.
Com um pensamento um pouco mais de longo prazo, separaria 15% da carteira para títulos públicos atrelados à inflação. As chamadas NTN-B(Notas do Tesouro Nacional série B) que pagam um cupom (por exemplo 6%) mais toda a inflação medida pelo IPCA. Assim você garante uma rentabilidade real de 6% ao ano. Apenas para esclarecer, se a poupança rende 6% mas a inflação é de 4%, seu rendimento real é 2% (6% – 4%). Com este titulo você garante todo o valor do Cupom.
Para completar a parte mais conservadora, investiria outros 15% em títulos ou fundos de renda fixa com taxas pré-fixadas. Assim se os juros cairem muito e se mantiverem baixos, os rendimentos serão maiores. Lembrando que com R$ 15 mil você não deve aceitar pagar mais que 0,8% de taxa de administração nos fundos.
Por fim, investiria 10% em algum fundo multimercado não alavancado e os outros 30% em ações. Ou de forma direta ou através de fundos de ações sempre buscando as de grandes empresas (Perdigão, Itau, Vale, etc)
Para os menos conservadores, investiria 40% em renda fixa, distribuídos entre títulos pós-fixados e pré-fixados. Os outros 60% alocaria em fundos mais agressivos ou ações. Por exemplo, poderia colocar uns 20 mil em fundos como o Sparta (http://www.sparta.com.br/). Os outros 40 mil sugiro dividir entre ações de blue chips (grandes), small caps(pequenas com grande potencial) e fundos que acompanhem o Ibovespa ou o IBrX-50.
A diversificação é uma boa estratégia para assegurar uma rentabilidade continua com baixo risco. Dificilmente alguém fica rico rapidamente diversificando. Entretanto, também não há o risco de perder tudo.
Boa sorte em seus investimentos e me dê retorno da estratégia adotada.
Esta foi a pergunta de um leitor do blog. Primeiro gostaria de agradecer por acompanhar os artigos publicados e em segundo pela oportunidade de expor minha opinião.
Resposta à pergunta: DEPENDE. De que? Essencialmente de três coisas: objetivo, prazo e tolerância a risco. Poderíamos trabalhar com estas três variáveis centenas de opções de portfólio, mas vou tentar resumir em duas estratégias: uma mais arriscada e outra mais conservadora. Se o leitor ou alguém quiser algo mais especifico, basta me procurar à exemplo de outros que me procuram agtravés do email (bruno.massera@gmail.com).
Os juros brasileiros estão caindo (hoje em 10,25 com expectativa de cortes já a partir da próxima reunião do COPOM na semana que vem). Como não sabemos até onde vão estes cortes, qual é o novo patamar dos juros, etc, é razoável mantermos ainda posição pós-fixada (atrelada ao CDI). Por questões de liquidez, sugiro 15% em CDBs pós-fixados de bancos de primeira linha. Outros 15% em algum fundo de investimento com uma carteira exposta a títulos de divida privada (debêntures, nossas promissórias, etc) que conseguem pagar acima de 100% do CDI.
Com um pensamento um pouco mais de longo prazo, separaria 15% da carteira para títulos públicos atrelados à inflação. As chamadas NTN-B(Notas do Tesouro Nacional série B) que pagam um cupom (por exemplo 6%) mais toda a inflação medida pelo IPCA. Assim você garante uma rentabilidade real de 6% ao ano. Apenas para esclarecer, se a poupança rende 6% mas a inflação é de 4%, seu rendimento real é 2% (6% – 4%). Com este titulo você garante todo o valor do Cupom.
Para completar a parte mais conservadora, investiria outros 15% em títulos ou fundos de renda fixa com taxas pré-fixadas. Assim se os juros cairem muito e se mantiverem baixos, os rendimentos serão maiores. Lembrando que com R$ 15 mil você não deve aceitar pagar mais que 0,8% de taxa de administração nos fundos.
Por fim, investiria 10% em algum fundo multimercado não alavancado e os outros 30% em ações. Ou de forma direta ou através de fundos de ações sempre buscando as de grandes empresas (Perdigão, Itau, Vale, etc)
Para os menos conservadores, investiria 40% em renda fixa, distribuídos entre títulos pós-fixados e pré-fixados. Os outros 60% alocaria em fundos mais agressivos ou ações. Por exemplo, poderia colocar uns 20 mil em fundos como o Sparta (http://www.sparta.com.br/). Os outros 40 mil sugiro dividir entre ações de blue chips (grandes), small caps(pequenas com grande potencial) e fundos que acompanhem o Ibovespa ou o IBrX-50.
A diversificação é uma boa estratégia para assegurar uma rentabilidade continua com baixo risco. Dificilmente alguém fica rico rapidamente diversificando. Entretanto, também não há o risco de perder tudo.
Boa sorte em seus investimentos e me dê retorno da estratégia adotada.
Qual a melhor aplicação para R$ 300.000,00 se precisasse retirar os juros todos meses(uma forma de completar salário? poupança? outra pergunta: Esses R$ 300.000,00 aplicado na poupança daria para viver quantos anos gastando R$ 3.000,00 p/mes?
ResponderExcluirBRUNO,
ResponderExcluirUm amigo tem me pentelhado com uma pergunta ou seja uma duvida, qual o valor que ele teria que ter em uma poupança para resgatar r$ 3.000,00 P/mes retirando mensalmente sem com isso o valor acabasse? Para resgatar r$1.000,00/r$1.500,00/r$ 2.000,00????
Fico no aguardo?????
Sendo conservador, poderiamos considerar um rendimento constante da poupança em 0,5% ao mes. Para isto, seu amigo precisaria ter R$ 600 mil para resgatar todo mes R$ 3,000 mil. Importante frisar que ao logo do tempo o dinheiro do seu amigo perderia valor, seria corroido pela inflação.
ResponderExcluirNeste caso, a melhor maneira de se proteger seria comprando titulos publicos atrelados a inflação (IPCA) que pagam juros de 6% ao ano tambem, entretanto os pagamentos são semestrais.